9 jul 2009

NOTÍCIAS DO IRÃ

Terríveis notícias extra-oficiais estão surgindo, prisões secretas e temporárias, detenções e as ultimas solturas. Apelos para revelação dos crimes ocorridos no momento da libertação imediata incondicional de todos os presos políticos.

Por um lado, as famílias de ativistas detidos recentemente podem muito bem proporcionar incentivo para nós vindo do interior do país.
Por outro lado, o papel significativo de militantes fora das fronteiras não devem ser negligenciadas. Na passagem de 1988, execuções em massa de iranianos presos políticos podem ser apoiados também por este movimento único.

Chocantes notícias confirmam que pessoas detidas nos últimos protestos, especialmente jovens, estão sendo torturados até à morte. Geralmente indivíduos conhecidos da mídia, ou seja, jornalistas e ativistas dos quartéis de Mousavi e Karroubi, também estão sendo violentamente torturados e forçados a confessarem-se culpados e a postar notas falsas para os meios de comunicação. O governo está aparentemente seguindo o estilo Latino-Americano de abafar as notícias de desaparecidos e presos políticos. Um anônimo que está servindo na Prisão Evin como guarda, declara que há um lugar específico dentro da prisão, dedicado a Basij e agentes da inteligência IRGC, onde ninguém é permitido entrar e nem espiar. "Eles torturam pessoas de forma horrenda. Ouvir os gritos desesperados dessas pessoas tem-nos causado extrema desordem mental. Transferir dez cadáveres por dia para valas anônimas, mortos sob tortura tornou-se rotina para as ambulâncias de Evin Prison", disse-nos o soldado.

O principal objetivo destas detenções em larga escala e espancamentos, está provado que é a intimidação. Em outras palavras, muitas pessoas que regulam de idade e vestidas de forma idêntica, foram presas e em seguida torturadas por várias horas, visando intimidar as pessoas que passem por perto e vejam as cenas, demonstrando ao povo detido o que acontecerá após eles serem liberados.

A história, porém, não termina aqui. Eles estão usando imagens captadas com câmeras instaladas em lugares secretos onde ocorreram confrontos, ou seja, Quartéis de Basij e Prédios Governamentais, para identificar jovens cantando nossos gritos de protesto e selecioná-los para prendê-los e para viverem esses horrores. Extremamente perturbador é o fato de aprisonarem jovens que protestam do telhado de suas casas. Eles estão aparentemente tentando prender até ao final do verão, algumas centenas de estudantes, professores e docentes universitários, quem consideram uma ameaça. Além disso, parece que estamos caminhando para uma tragédia: há informações não-oficiais que irão acabar com o semestre do início do Outono, e três centenas de milhares de candidatos não poderão participar dos vestibulares, de acordo com o ministério da ciência. O ministério também anunciou que reduzirá quarenta por cento do contingente universitário de Basij, pois as quotas para estudantes de Basij tornaram-se redundantes há vários anos, o que provavelmente sugere que eles estão tentando preencher as universidade com Basijis sob a forma de forças paramilitares, afim de suprimir os potenciais protestos em universidades no futuro.

Portanto, é crucial para todos os estrangeiros espalharem a notícia relativamente recentes desses desaparecimentos. Além disso, deveríamos antecipar semelhantes estratégias destinadas a movimentos estudantis como aconteceu na América Latina.

Também é necessário estarmos cientes da posição do ditador do governo. Parece que eles nem sequer mostram misericórdia para partes ligadas ao regime. Como um caso em questão, um dos mais politicamente significativo ex-agentes da inteligência que apoia Rafsanjani ou Mousavi, a pouco tempo escreveu uma carta para Ezzatollah Zarghami, o chefe do IRIB, opondo-se às politicas recentes do IRIB. Algumas horas mais tarde o Ministério de Inteligência ordenou sua prisão, libertado-o somente após algumas horas de torturas brutais.
Eles não demonstram compaixão nem mesmo com os seus próprios comparsas, e muito menos com alunos inocentes que protestam contra eles.



Urgente! Não vamos perder mais tempo.

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